Desde sua estreia em 15 de julho, Stranger Things tem causado um engajamento surreal nas redes sociais. A nova série do Netflix já acumula uma legião de fãs ao redor do mundo e é um sucesso incontestável, principalmente entre o público que cresceu durante os anos 80 e começo dos anos 90. A ótima aceitação se deve em parte às referências como ET, Conta Comigo, Carrie, Alien, os Goonies, Portergeist e The Evil Dead. O sucesso de Stranger Things tem sido tanto que a série até ultrapassou Game of Thrones, a aclamada produção da HBO, no IMDb. Além de possuir um apelo emocional muito forte, a produção conta com um ótimo roteiro, uma direção primorosa, atores convincentes e diversos outros fatores que fazem com que ela seja um sucesso de audiência e abertamente aclamada pela crítica.
Mas afinal, o que faz de Stranger Things uma série tão revolucionária? Para muitos, a resposta esta no uso de Big Data, ou seja, no processamento de diversos algoritmos que analisam o comportamento dos usuários, para assim criar a “série perfeita”. Em um post no LinkedIn, o Digital Creative Gustavo Miller afirma que a série pode ser “a maior obra de arte do algoritmo da Netflix”. Ele também chama a atenção para o fato de que não é de hoje que o Netflix usa algoritmos para produzir ou até mesmo ressuscitar algumas séries. “ O algoritmo deles já ajudou (mas não é crucial, deixemos claro) a ressuscitar seriados como Arrested Development e Full House, além de estreitar cada vez mais a parceria com a Marvel Studios”.
Antes de Stranger Things, a bola da vez foi House of Cards, que também contou com o auxilio do Big Data. A série nasceu da análise de dados coletados na base de usuários do próprio Netflix, que percebeu a afinidade de seu público com filmes do diretor David Fincher (Clube da Luta, Seven, A rede social) e percebeu também que os filmes do ator Kevin Spacey eram muito bem avaliados, assim como a série britânica “House of Cards”. Não deu outra, a plataforma uniu estes três elementos já sabendo que a aceitação seria altíssima, e realmente, deu muito certo.
Produções como Jessica Jones e Demolidor também contaram com o Big Data para alcançar um sucesso tão grande. No caso de Demolidor, o Netflix utilizou as informações coletadas de fãs de quadrinhos e de filmes de super-heróis para avaliar a viabilidade da série. Quanto a Jessica Jones, foram utilizados uma série de algoritmos que apontaram que o grau de aceitação do público para o conteúdo desta heroína em específico seria muito alto. Obviamente, os produtores, diretores e todos os outros envolvidos nas produções do Netflix tem grande parte do mérito em todo esse sucesso, mas é inegável que o uso de algoritmos pode indicar aquilo que o público está mais ávido para assistir e também auxilia a definir quais temas terão um engajamento maior.
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